HIPER E SUPERMERCADOS NO BRASIL
Como resultado dessas mudanças, o segmento enfrenta uma competitividade cada vez maior que conjugada com margens operacionais menores levam a necessidade de se aumentar a produtividade.
Algumas das transformações por que passa o segmento são, por exemplo, aumento da concentração, maior número de operadores internacionais, abastecimento local caminhando para abastecimento global e aumento da diversidade de comportamentos de consumidores. Este trabalho focaliza essas mudanças, apresentando, também, os indicadores setoriais e empresariais com base nos dados consolidados de 1997. Cabe observar, no entanto, que diversas aquisições de empresas menores pelas principais empresas, em
1998, conforme abordado no trabalho, está alterando o faturamento e outros indicadores das empresas do segmento. 2 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR
O setor de comércio tem passado por grandes transformações. Os estabelecimentos de formato tradicional vêm diminuindo em função do crescimento dos shopping centers, supermercados, hipermercados, entre outros e da crescente segmentação dos formatos de varejo.
No segmento de alimentos, por exemplo, o armazém tradicional oferecia muitos serviços. O funcionário apanhava, inclusive, a mercadoria para os consumidores. Com o surgimento do auto-serviço apenas poucos serviços são prestados como no açougue (que está diminuindo) e laticínios.
No Brasil, o auto-serviço surgiu na década de 50, com o Peg & Pag, quando as compras eram realizadas perto de casa. Hoje, o setor de auto-serviço conta, no Brasil, com mais de 35 mil pontos de venda e responde por mais da metade do faturamento do comércio varejista.
Além da classificação em tradicional e auto-serviço, o comércio também é segmentado entre lojas especializadas e lojas não