HIOSCINA
Usar com cuidado em pacientes idosos com obstrução pilórica ou intestinal, ou com função metabólica, renal ou hepática debilitada. A hioscina deve ser administrada com cuidado em pacientes recebendo outros depressores centrais, pois o efeito pode ser ressaltado. Usar na gravidez somente se o beneficio justifica o risco para o feto. A hioscina pode provocar sonolência e os pacientes não devem dirigir ou operar maquina perigosa. A segurança e eficiência da hioscina em crianças ainda não esta bem estabelecida. As crianças são particularmente sensíveis aos efeitos secundários dos alcalóides da beladona. Não usar hioscina em crianças menores de 6 anos, sem prescrição e acompanhamento medico. - interações medicamentosas: o uso da hioscina com medicamentos depressores do sistema nervoso central bem como o álcool, pode exacerbar a ação destes, produzindo uma sedação aditiva. O uso de lorazepam parenteral pode aumentar a incidência de sedação, alucinação e conduta irracional. a administração previa da hioscina pode diminuir a resposta emética no tratamento da intoxicação. Alem disso, os efeitos depressores sobre o sistema nervoso central são aditivos. A terapia simultânea em longo prazo com glicocorticóides, corticotrófica ou haloperidol pode aumentar a pressão intra-ocular e a eficácia antipsicotica do haloperidol pode diminuir em pacientes esquizofrênicos.
O uso da hioscina simultaneamente com antimiastenicos pode diminuir a mobilidade intestinal e os antiácidos ou antidiarreicos absorventes podem diminuir a absorção da hioscina, reduzindo sua ação terapêutica. A hioscina pode aumentar o ph gastrintestinal reduzindo a absorção do cetoconazol. Inibidores da monoaminoxidase podem intensificar os efeitos secundários da hioscina, devido a sua atividade antimuscarinica secundaria: