Hino fóbico
Unidade Imirim - Pedagogia 4NMA
Ariane Coelho David Hirche - 1411245
Glaucia Ono Fujita Pereira - 1310966
Renata Lopes Cintra Silva - 1318027
Análise Crítica da charge “Hino Fóbico”
Na charge “Hino Fóbico” do cartunista Laerte, há uma crítica em relação à diferenciação social em um país tão diversificado culturalmente como o Brasil; podemos ver claramente que há uma manifestação cultural de um grupo de pessoas, expondo uma opinião contraditória de preconceito, por meio de um cântico uniforme, onde podemos identificar que todos que aparecem estão de acordo com as opiniões manifestadas nele.
Fóbico que vem de fobia, que significa medo mórbido, aversão a alguma coisa. Essas pessoas que estão cantando têm medo de serem diferentes e serem excluídas, vivem o paradigma do igual para serem aceitas pelo seu grupo, não conseguem conviver com o diferente, é como se existisse um único padrão correto, o deles, da classe superior. As outras classes inferiores têm que viver longe deles, e eles ainda se intitulam “não preconceituosos. Desta maneira a autora relata sobre o racismo cordial:
“Assim, no lugar do racismo declarado desenvolve-se no Brasil uma forma de discriminação contra os não brancos, que se caracteriza por uma polidez superficial que camufla atitudes e comportamentos discriminatórios, expressando-se ao nível das relações interpessoais através de atitudes informais. É o racismo cordial, tipicamente brasileiro, que se manifesta nas relações privadas e se camuflam em suposta tolerância pública [...] no Brasil se divulga que o racismo é no mínimo antiético, e por isso vergonhoso expressá-lo, com isso, oficialmente ninguém é racista, mas na prática todos reconhecem que existe racismo no Brasil.” (Pacheco,2011, p.137,140)
O preconceito começou no Brasil quando os jesuítas tentaram catequisar os índios com a finalidade de escravizá-los, impondo os seus valores (do homem branco) e negando a identidade e cultura