higienismo, utopias e movimento moderno
Este texto apresenta conteúdos sobre o Movimento higienista, o Urbanismo como nova ciência, as Utopias Urbanísticas e o Movimento Moderno séc. XIX. Vamos acompanhar o quadro das cidades junto com a evolução no termo “Urbanismo” e um novo sentido da arquitetura.
Com as cidades abrigando cada vez mais pessoas, sua estrutura muda, uma vez que mais pessoas retornam à cidade procurando uma vida melhor. O núcleo das cidades abriga a classe elite e os pobres assentam-se no entorno, isto é, os bairros mais pobres. Com essa aglomeração e a falta de sanitarismo, ocorre então uma insalubridade nesta área, tomando tais proporções que chega ao restante da cidade. Consecutivamente ocorre uma deterioração dos centros, onde há falta de controle da politica vigente.
Cada vez mais as pessoas ficam doentes e surtos de doenças se espalham por todos os locais das cidades. Surge então o Urbanismo como ciência, visto e executado primeiramente no plano de Cerdá para Barcelona (o plano desenha uma grelha ortogonal, com quarteirões quadrados, cada conjunto de nove quarteirões inscreve-se num quadrado de 400m de lado e as ruas eram planeadas seguindo os princípios da orientação solar, largura, perfis transversais, tipo de pavimentação, diferença de cotas entre outros). Esta nova ciência vem como uma importante ajuda para a saúde publica.
O urbanismo convive com outras disciplinas, em particular a sanitarista. Médicos começam a estudar a saúde da população urbana, buscando identificar a origem das doenças em fatores ambientais. No inicio acreditava-se que o ar, a água e o sol em quantidades e qualidades adequadas pudessem afastar os “organismos malignos” presentes nas substâncias em decomposição, minando a saúde dos habitantes das cidades.
Edwin Chadwick, importante sanitarista britânico é o pioneiro na saúde pública. Ele foi o primeiro a entender a importância da purificação da água e de sistemas de esgotamento. Foi