Higiene ocupacional
Ao longo dos anos houve sempre quem se preocupasse com a saúde dos trabalhadores, de forma que foram tomadas algumas iniciativas bastante modestas, mas sem o rigor técnico-científico necessário. Na época de Revolução Industrial, na Inglaterra, além de não se utilizar medidas de controle, o regime de trabalho, às vezes chegava a doze ou até dezesseis horas diárias. Algumas iniciativas de prevenção das doenças do trabalho foram tomadas, como mostro a seguir:
Preocupação com acidentes e doenças decorrentes do trabalho humano surgiu na Grécia antiga quando Hipócrates(considerado o pai da medicina)
1556 - O pesquisador alemão Georgius Agricola, ou Georg Bauer, divulgou em sua obra De re metallica (Dos Metais) - publicada postumamente - a situação dramática dos trabalhadores em minas subterrâneas e descreveu métodos de prevenção de doenças utilizando a ventilação.
A 1ª monográfica a abordar especificamente a relação trabalho foi publicada em 1567, por Paracelso.
1700 - Bernardino Ramazzini - publica, em Modena, na Itália, o livro, escrito em latim, De morbis artificum diatriba (As doenças dos trabalhadores), que descrevia um grande número de doenças originidas dentro dos ambientes de trabalho.
No Brasil,durante os primeiros três séculos de nossa história, as atividades industriais ficaram restritas aos engenhos de açúcar e á mineração. Em 1840 surgi os primeiros estabelecimentos fabris.
1910 - A doutora Alice Hamilton, nos Estados Unidos, manifestou a preocupação com as doenças ocupacionais e a avaliação dos agentes e com o seu controle.
1914 - Criação da National Institute of Occupational Safety and Health (NIOSH), órgão de pesquisa em Segurança e Saúde no Trabalho. Atualmente a metodologia de avaliação da exposição ocupacional utiliza no mundo todo a metodologia por ela estabelecida.
1919 surge a primeira lei de acidentes do trabalho no Brasil, com decreto legislativo nº 3.274, de 15 de janeiro.
1938 -