Hifen
Serve igualmente para fazer a translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha, separar uma palavra em duas partes (ca‐/sa; compa‐/nheiro).
O hífen costuma ser também usado para unir os valores extremos de uma série, como números (1–10), letras (A–Z) ou outras, indicando ausência de intervalos na enumeração. Entretanto, o uso correcto em tal pretexto seria a meia-risca (Ferrovia Cabo–Cairo).
Tipografia
O hífen tipográfico é bastante curto, ‐. Entretanto, o uso de fontes de máquinas de escrever e computador monoespaçadas, assim como a conveniência na digitação, levou à difusão do hífen‐menos indiferenciado, -.
Não confundir
O hífen não é o mesmo que a meia-risca, nem que o travessão, nem que a subtração.
A meia‐risca, maior, serve para ligar elementos em série (ex.: 1997–2006, ou A–Z, ou Lisboa–Porto).
O travessão, muito maior, serve para indicar mudança de interlocutor e para isolar palavras ou expressões.
[editar]Uso do hífen com prefixos
Nota: Se procura o uso do hífen conforme o Acordo Ortográfico de 1990 Uso do hífen conforme o Acordo Ortográfico de 1990, veja Hífen (desambiguação).
Com certos prefixos, só devemos usar hífen se a palavra seguinte começar com “h”, “r”, “s” ou vogais. Estas regras são simplificadas pelo Acordo Ortográfico de 1990.
Exemplos:
Auto auto-adesivo (passa a autoadesivo), auto-análise (passa a autoanálise), autobiografia, autoconfiança, autocontrole, autocrítica, autodestruição, autodidata, auto-escola (passa a autoescola), autógrafo, auto-hipnose, auto-idolatria (passa a autoidolatria), automedicação, automóvel, auto-observação, autopeça, autopiedade, autopromoção, auto-retrato (passa a autorretrato), auto-serviço (passa a autosserviço), auto-suficiente (passa a autossuficiente), auto-sustentável (passa a autossustentável), autoterapia;