HIDROTRATAMENTO PETROLEO

Velocidade Espacial

A velocidade espacial, é definida como sendo a razão entre vazão volumétrica (ou mássica) da carga (m3/h a 20 °C) e volume (massa) do leito catalítico, podendo ser alterada pela modificação da vazão de carga durante a operação ou pela modificação do volume de catalisador na parada, de acordo com as limitações de projeto da unidade. A necessidade de mudança da velocidade espacial ocorre devido às alterações das propriedades da carga, da disponibilidade de H2 e da produção desejada.
O aumento da velocidade espacial leva a uma redução do tempo de reação, e, portanto, da conversão. Esta variável operacional tem um forte efeito em todas as reações de hidrorrefino. As equações XX e XX constituem uma alta importância na obtenção da conversão desejada no reator:

VE = ( Qcarga/ Vcatalisador) h

VE mássica = (Wcarga/ Mcatalisador) h

Onde:
Qcarga = Vazão volumétrica de carga (m3/h)
Vcatalisador = Volume de catalisador
Wcarga = Vazão volumétrica de carga (kg/h)
Mcatalisador = Massa de catalisador

A velocidade espacial pode ser alterada caso a produção seja de um derivado mais severamente hidrotratado ou de alguma mudança nas propriedades da carga, pois caso uma carga seja mais pesada ou mais rica em compostos nitrogenados ou aromáticos o tempo de reação demandado é maior. Um ponto relevante a ser considerado são as eventuais variações de vazão de carga na entrada do sistema, a mesma deve ser feita gradualmente, para que as variações bruscas de temperatura na saída do forno sejam evitadas. Portanto, as reduções de vazão devem ser sempre precedidas de reduções de temperatura na entrada do reator. (Brasil, 2011 p.168)

Modelagem Matemática para determinação do volume do catalisador através da razão da Vazão volumétrica de carga por hora/ Velocidade espacial liquida por hora (LHSV) Conforme visto anteriormente, através da velocidade espacial podemos determinar certa quantidade de carga a ser inserida no processo de hidrorrefino e