Hidrogênio combustível
Temos que ter em mente que a célula combustível é um dispositivo eletroquímico em que o hidrogênio e o oxigênio se combinam de uma maneira controlada (diferente de uma combustão ou explosão) para produzir uma corrente elétrica, calor e água. É o processo inverso da eletrólise, em que uma corrente elétrica separa a molécula de H2O em hidrogênio e oxigênio. Quando utilizada em um veículo, a reação do hidrogênio na célula faz funcionar um motor elétrico que acaba descartando apenas água do escapamento, sob a forma de líquido ou vapor. A célula combustível promete aproveitar até 80% da energia gerada, enquanto um motor a gasolina de um carro comum só aproveita 18%.
O hidrogênio, que já é realidade em alguns postos de combustíveis e, pode sim, ser o combustível do futuro. Pois, automóveis movidos a esse combustível possuem emissão zero de carbono, a poluição atmosférica é praticamente zero, o único rejeito é o vapor de água, a qual praticamente potável.
Além disso, o hidrogênio poderá substituir as fontes não-renováveis de combustíveis, como o petróleo, e diminuir a emissão de CO2, um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.
As maiores pesquisas com relação a essas células combustíveis são os Estados Unidos e a Alemanha, nos quais já existem diversos automóveis que circulam a hidrogênio. A Alemanha, por sua vez, reúne a maior quantidade de postos de combustíveis com hidrogênio de toda a Europa.
O governo alemão juntamente com a sua indústria automobilística investiu cerca de 33 milhões de euros em um projeto, determinado Sociedade de Energia Limpa (CEP, em inglês), que é um projeto internacional que reúne representantes da indústria automobilística, fornecedores de energia, especialistas em transportes e o governo federal alemão.
A criação desses postos teve início a partir de 1998 e hoje já existem cerca de oitenta postos em todo o mundo, ainda destinados ao abastecimento de protótipos, ou seja, modelos experimentais.