hidrografia
A interdependência hidrológica (compartilhamento hídricos entre pessoas e países) é uma realidade. Duas a cada cinco pessoas no mundo vivem embacias hidrográficas internacionais partilhadas por mais de um pais.
A poluição do rio por um país pode ser muito prejudicial para os países que também utilizam este rio em sentido contrario.
Em alguns países como Tailândia, Índia, Paquistão, ente outros. Ocorreram/ocorrem diversos protestos contra a escassez de água. Nos últimos 50 anos, ocorreram 37 casos de conflito entre Estados envolvendo compartilhamento de água e foram negociados mais de 200 tratados nesse sentido.
No âmbito internacional, a falta de cooperação e a má gestão das bacias hidrográficas transfronteiriças ameaçam o meio ambiente. Muitos lagos e rios, como o Lago Chade na África, estão sendo reduzidos.
Além escassez de chuvas, o esforço excessivo de irrigação e de pesca, somado a retenção de água (construção de barragens, reservatórios e diques), contribuem para que o lago passasse a receber uma quantidade bem menor de água.
Temos como exemplo de um dos piores desastres ecológicos causados pelos seres humanos O Mar de Aral. O Mar de Aral já foi o quarto maior lago do mundo e hoje em dia, foi dividido em duas partes “Pequeno Aral” e “Grande Aral” nem mesmo é comparado a um mar.
Além dos rio e lagos, os aquíferos repositórios de mais de 90% da água doce do planeta, também ultrapassam as fronteiras estabelecidas pela humanidade.
A cooperação e a gestação compartilhada das águas transfronteiriças, porém, podem melhorar e até mesmo reverter a situação dos rios, lagos e arquíferos e gerar ganho para todos os consumidores. Também podem reduzir conflitos e gerar prosperidade e meios de subsistência seguros.
Novas tecnologias:
Durante toda a história da humanidade, tecnologias inovadoras como os aquedutos de Roma facilitaram o fornecimento de água potável. No entanto esse avanço tecnológico