Hidreletricas na amazonia
É fato que não é possível a construção de mais hidrelétricas na região Sudeste, onde se concentram os maiores centros consumidores do país, por não possuir condições geográficas, o Brasil optou em explorar o imenso potencial hidrelétrico amazônico. Já foram construídas hidrelétricas na região amazônica e projetos (alguns já em execução) visam à construção de mais.
Haja vista nisso e na questão do crescimento do país, a implementação das mesmas no que se diz respeito a custo de transmissão se justificam. O preço é viável graças a energia elétrica produzida por hidrelétricas ser barata, contrapondo o aumento ocasionado pela distância da transmissão. O porém é que a construção de hidrelétricas na região amazônica implica num estudo preciso e demorado das áreas que ocuparão e proximidades, pelo chamado “fator amazônico”. Tal falta de seriedade de estudo, visando num favorecimento de outros, foi o que fez da Hidrelétrica de Tucuruí um marco de prejuízos ambientais, sociais e econômicos. Inicialmente ela era projetada para funcionar com um potencial pequeno, apenas para suprir as necessidades do crescimento da região (no caso Belém), mais logo seu potencial foi aumentado cerca de 30 vezes a mais do inicial, contrariando as condições naturais do sítio. Isso fez desviarem o curso do rio Tocantins, que implicou não somente no aumento de custo da obra, e logo do kW/h, mas também em imensos danos ambientais e sociais,