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602 palavras 3 páginas
O poder da rotina sobre o amor

Muita gente fala sobre como a rotina literalmente destrói o amor. De como o amor vai se desgastando dia após dia e no fim, simplesmente some. Aquelas duas pessoas que já se amaram com todas as forças agora não se amam mais. O amor acabou por casa da rotina. Dias e dias iguais... Nem quentes nem frios. Eu não sou exatamente a melhor pessoa para escrever sobre o efeito da rotina sobre o amor. Afinal, apesar de amar, eu nunca namorei muito tempo para encarar uma rotina. E para quem nunca namorou muito... a gente sempre imagina... “Rotina? Comigo eu não deixaria acontecer, todo dia eu faria uma coisa diferente...”. O tempo passa. Não há como negar o efeito do tempo. O tempo faz com que nos conheçamos melhor, fortalece nossos laços. Mas, também torna tudo o que é novo velho e tudo o que é excepcional comum. Aquela pessoa especial já não é mais tão especial, aquelas atitudes já não são novidade. Bom, eu não estou sendo sincero. Eu estou escrevendo isso porque é senso comum, clichê, é algo que tem tudo para ser assim, mas não posso aceitar. Como aceitar que um dia a mulher que eu amo, vai deixar de ser especial? Eu simplesmente não consigo conceber tempo algum que vá tirar dela aquele encanto... Pelo contrário, quando mais tempo eu passo tempo com ela, mas encantado eu fico. E quanto aos beijos? Beija-la é... É viagem, é sonho, é êxtase. À medida que esses beijos fossem se tornando comuns, eles perderiam sua magia? Como isso poderia acontecer? Não há nada nesse mundo que me faça parar de desejar aqueles lábios... Logo eu que já senti a alma arder de desejo por eles, de um jeito que chega a doer... Não, um beijo dela nunca vai ser só mais um beijo. Os defeitos dela começariam a ficar insuportáveis com o tempo? Se eu convivo com eles agora, porque eu não posso conviver com eles depois? Eu vou encher o saco? Como eu vou encher o saco dela? Da minha buxuxuda? Como? O que diabos aconteceria para esfriar nossa relação que eu só vejo

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