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Não é por causa da internet ou da vida moderna: mesmo na natureza há mais informações ao nosso redor do que conseguimos assimilar. Na prática, nosso comportamento é guiado a cada instante por uma coisa só: um alvo só, sobre o qual os esforços de processamento cognitivo se concentram. Esse alvo da vez é o foco da atenção, e a atenção é o processo que permite que tudo o que diz respeito a esse alvo seja detectado e processado mais rapidamente e com mais fidelidade, às custas do processamento de tudo o que está ao redor. Como resultado, a atenção facilita o processamento do que está em seu foco, enquanto reduz o processamento dos distratores (ou seja, de tudo o que não está no foco da atenção).
Veja mais no Cérebro Nosso: teste seu poder de observação e sua capacidade de ver o que não está no foco da sua atenção No que prestamos atenção?
A todo instante em que estamos acordados, o cérebro tem sua atenção focada em algum lugar - fora ou dentro dele. Sim, isso quer dizer que, mesmo quando você está "distraído", está prestando atenção em alguma coisa (provavelmente em seus pensamentos). Sobre o que, exatamente, se volta a atenção depende de uma competição entre processos de-baixo-para-cima (ou de-fora-para-dentro, dependentes dos sentidos) e processos de-cima-para-baixo (dependentes de objetivos internos).
Estímulos sensoriais estão constantemente presentes. Dentre eles, tende a conquistar a atenção - ou seja, a ganhar a competição por processamento preferencial - aquele que, no momento, for o maior, o mais forte, o de maior contraste, o que destoa dos outros, o que foge à ordem, o que se move, o que aparece ou some subitamente, o mais inesperado, o novo. Esse estímulo promove um redirecionamento automático do foco da atenção.
No entanto, havendo objetivos internos que direcionem o foco da atenção sobre um objeto específico (sensação, ação ou pensamento), a tendência ao redirecionamento automático da atenção pode ser