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A Revolução Federalista ocorreu no sul do Brasil logo após a Proclamação da República, e teve como causa a instabilidade política gerada pelos federalistas, que pretendiam "libertar o Rio Grande do Sul da tirania de Júlio de Castilhos", então presidente do Estado, e também conquistar uma maior autonomia do estado do Rio Grande do Sul, descentralizando o poder da então recém proclamada República.1Empenharam-se em disputas sangrentas que acabaram por desencadear uma guerra civil, que durou de fevereiro de 1893 a agosto de 1895, e que foi vencida pelos pica-paus, seguidores de Júlio de Castilhos.2
A divergência teve início com atritos ocorridos entre aqueles que procuravam a autonomia estadual, frente ao poder federal e seus opositores. A luta armada atingiu as regiões compreendidas entre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Índice [esconder]
1 Partido Federalista contra Partido Republicano Rio-grandense
2 O início do conflito
3 Os maragatos vão ao norte
4 Argentina e Uruguai
5 A Paz
6 Balanço : A Revolução das Degolas
7 Os pica paus
8 Os Maragatos
9 Uma outra visão da Revolução Federalista
10 Referências
11 Ver também
12 Bibliografia
13 Ligações externas
Partido Federalista contra Partido Republicano Rio-grandense[editar | editar código-fonte]
O Partido Federalista do Rio Grande do Sul foi fundado em 1892 por Gaspar da Silveira Martins. Defendia o sistema parlamentar de governo e a revisão da Constituição.
Desta forma, esta filosofia chocava-se frontalmente contra a constituição do Rio Grande do Sul de 1891. Esta era inspirada no positivismo e no presidencialismo, resguardando a autonomia estadual, filosofia adotada por Júlio de Castilhos, chefe do Partido Republicano Rio-grandense, e que seguia o princípio comtiano-positivista das "pequenas pátrias".2
Os seguidores de Gaspar da Silveira Martins, Gasparistas ou maragatos, eram frontalmente opostos aos seguidores de Júlio de Castilhos, castilhistas ou Pica-paus (O termo Chimangos só