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844 palavras
4 páginas
introdução:Este livro ira trazer um pouco da literatura brasileira do seculo xix. Essas poesias são enriquecedas de palavras que ira espandir vocabulário de quem os ler, e te fara entender como era a literatura, do seculo xix, da para entender qual era o assunto do momento e consequentemente qual era a visão das pessoas dessa epoca, como eles lidavam com o amor, o que era aceitavel e o que não era.
Ao coração que sofre, separado
Do teu, no exílio em que a chorar me vejo,
Não basta o afeto simples e sagrado
Com que das desventuras me protejo.
Não me basta saber que sou amado,
Nem só desejo o teu amor: desejo
Ter nos braços teu corpo delicado,
Ter na boca a doçura de teu beijo.
E as justas ambições que me consomem
Não me envergonham: pois maior baixeza
Não há que a terra pelo céu trocar;
E mais eleva o coração de um homem
Ser de homem sempre e, na maior pureza,
Ficar na terra e humanamente amar.
Olavo Bilac
A ESPERANÇA
A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.
Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?
Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a Crença de fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro - avança!
E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da Morte a me bradar; descansa!
Liberdade
Liberdade, nome santo,
Meu primeiro, doce canto,
Minha sacra inspiração,
Nome em glória e sangue imerso,
Que eu ouvia inda no berço
Pronunciar com devoção.
Liberdade, eco bendito,
Doce sonho do proscrito,
Do cativo entre grilhões,
Doce sonho d’esperança,
Sonho, às vezes de vingança
Nesta quadra de traições.
Mega estrela d’almo[i] alento
Baptizada em mar sangrento,
Ora envolta em