Heterônimos de Fernando Pessoa
Fernando Pessoa se multiplicou. Assinou textos com mais de 70 nomes diferentes.
Entre pseudónimos, heterónimos e semi-heterônimos, contam-se 72 nomes.
Chevalier de Pas
Chevalier de Pas foi primeiro heterônimo de Fernando Pessoa, criado em 1894, quando tinha seis anos. Nessa época sua vida andava conturbada por causa da morte do seu pai e irmão. Chevalier de Pas foi criado na tentativa de Pessoa preencher o vazio da ausência do pai.
O Palrador
Caderno de notas sobre o Palrador.
O Palrador foi um jornal criado por Fernando Pessoa, onde, se encontram vários heterônimos dele como:
Dr. Pancracio - jornalista de O PALRADOR, contista, poeta e charadista;
Luís António Congo - colaborador de O PALRADOR e cronista;
Eduardo Lança - colaborador de o PALRADOR, poeta luso-brasileiro.
Tiveram outros jornais como O Phosphoro e O Iconoclasta, com vários outros heterônimos.
Benardo Soares e o Livro do Desassossego
Bernardo Soares é um Semi-heterônimo do poeta e escritor português Fernando Pessoa. É o autor do Livro do Desassossego. Bernardo Soares é dentro da ficção de seu próprio Livro do Desassossego, um simples ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Conheceu Fernando Pessoa numa pequena casa de pasto frequentada por ambos. Foi aí que Bernardo deu a ler a Fernando seu livro, que, mesmo escrito em forma de fragmentos, é considerado uma das obras fundadoras da ficção portuguesa no século XX, em seu livro consta pragmatismo da condição humana até o absurdo da própria literatura.
A instância da ficção que se desenvolve no livro é insignificante, porque se trata de uma "autobiografia sem factos", como o próprio Fernando Pessoa situa o livro. Dessa forma, o que interessa em sua prosa fragmentária é a dramaticidade das reflexões humanas que vêm à tona na insistência de uma escrita que se reconhece inviável, inútil e imperfeita, à beira do tédio, do trágico e da indiferença estética. O fato de Fernando Pessoa