Heróis de guerra
Em momentos de perturbação e desordem, a aceitação de uma população as atitudes de seu governo são essenciais para um fim prospero e tranquilo. Como ferramenta para chegar a essas metas, as mídias contribuem de maneira bastante considerável. Com seu poder de expressão opinativa, de instaurar opinião, esta força pode ser usada das mais diversas maneiras, desde uma propaganda aparentemente inocente e construtiva sobre ajude a salvar o mundo da poluição, até uma convocação para a guerra por meio de um personagem carismático. Dois chamados diferentes que, dentro do contexto certo e de uma propaganda eficaz, arrebata multidões. Este poder de trazer para a causa os indivíduos pode ser arremessado ao público por meios de áudio visual, literário, literário visual e outras junções das mesmas. E dentro deste ultimo, encontramos as artes sequenciais, as famosas histórias em quadrinho.
Neste trabalho procurarei apresentar de que maneira algumas histórias em quadrinhos e seus personagens comungaram na exaltação de uma nação e sua supremacia, interna e externa. Heróis como Capitão América, Nick Fury e muitos outros com sua contribuição em atos suicidas para dar cabo de uma guerra que aterrorizava os ideais liberais democráticos. Ao menos, era o que as histórias passavam. Contavam relatos para o mundo, histórias de um passado existente, porém, com personagens fictícios. Mas, até onde vai à ficção, ou melhor, até onde se entendia a ficção?
Analisando certos cortes cronológicos dentro deste universo, mais especificamente as primeiras edições do Capitão América de 41, seu retorno em 59, e edições de 1963 e 1965 de Sgt. Fury e Seu Comando Selvagem. Trabalhando de maneira comparativa para entender os processos que influenciaram estes trabalhos a abordarem os temas de um passado não muito distante.
Os quadrinhos, assim como os demais instrumentos de mídia e entretenimento, têm na característica mutação uma ferramenta essencial para sua sobrevivência. A conclusão