Hermeneutica RASHOMON Alfredo

Acadêmicas: Adriana Rosa Mascarenhas e Suely Fernandes
Docente: Alfredo Villas Boas
Data: Maio/2015

CRITICA DO FILME “RASHOMON”
O filme japonês, dos anos 1950, Rashomon, relata a morte de um samurai e o estupro de sua esposa por um bandido. Ela é narrada por meio varias versões sobre os crimes, que mostram os acontecimentos dentro do matagal, local no qual ocorreram os crimes.
Esse filme retrata a verdade e a mentira, a veracidade ou não de acontecimentos, sobre várias versões para uma mesma história. É retratado a índole humana, o senso de moral e o florescimento de sentimentos humanos, egoísmos, amor próprio, inveja, poder. Não deixa de ser notável também as diferenças entre as classes sociais, a injustiça social, o homem pobre teme por contar ao Tribunal tudo que viu, por medo de ser acusado de envolvimento no crime, ficando assim escancarado a fragilidade da moral do ser humano, quando diante de situações que exija coragem ser verdadeiro. A história central ocorre quando três desconhecidos discutem sobre o crime e dão suas opiniões acerca dos fatos. Há momentos que eles concluem que o ser humano é ardiloso, mentiroso e egoísta para obter vantagens. O aparecimento do bebê, o término do temporal de chuva no final do filme, retrataram o resgaste da fé na humanidade. Nesses últimos momentos do filme é notório como o ser humano é frágil e vulnerável. O mesmo indivíduo que mentiu nos tribunais e que julgou o outro personagem de ter roubado os cobertores da criança, foi o único capaz de assumir responsabilidade pela criança abandonada. Desse modo é perceptível a compaixão e sensibilização do homem. O filme deixa claro em seu final o que o autor pensa da humanidade, acreditando na bondade, solidariedade e compaixão que a terra não é “o inferno”, mas que “os homens continuam sem fazer sentido”.
Juridicamente o filme retrata diversos crimes, entre eles destacam-se:
Art. 213.C.P- Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a