Heresias Medievais
De acordo com o autor, "na Idade Media, os cristãos eram considerados um "corpo" cuja "cabeça" era a Igreja".
Eles acreditavam que a unidade fortalecia a fé, por isso "qualquer divergencia teológica em torno das coisas da fé (…) era considerado crime de heresia".
"O cristianismo era a única religião aceita oficialmente. A igreja que ditava as regras da fé", ou seja, " as heresias medievais foram (…) idéias ou movimentos de contestação religiosa".
-A Igreja e a unidade da Fé
"Desde as origens do cristianismo, os textos sagrados despertam muita polêmica. (…) Na medida em que i cristianismo foi sendo organizado em torno da Igreja, os escritores e os teólogos estabeleceram (…) o correto, (…) verdades de dé que deveriam ser aceitas como tal, sem discussão."
Nos concílios que eram realizados "várias idéias e proposiçoes religiosas foram declaradas falsas, sendo condenadas como heresias", como os seguidores do "aruanismo, que considerava Cristo apenas como filho de Deus (negando-lhe a divindade)", eles foram condenados "no concílio de Nicéia em 325".
-As heresias populares dos séculos XII e XIII
"A Igreja saiu vitoriosa em seu combate contra as heresias do século IX ao VII. (…) Mas os movimentos voltaram. Desta vez, as críticas apresentadas pelos hereges nao diziam respeito ao modo de conceber a religião, mas ao modo de vida dos representanres da Igreja", "aos olhos dos leigos, ficou visível a diferença entre o que os representantes da Igreja pregavam( humildade, amor, fraternidade) e o que faziam (acúmulo de bens, riqueza material).".
Os guardiões da Fé
-
"Considerados inimigos em potencial da cristandade, os hereges eram descritos(…) como uma "peste", uma "doença" que poderia "contaminar" os fiéis". Na concepçao doa defensores da igrejá, os hereges eram enviados de satanás."
"Uma forma de combate-los consistia em persuadi-los de que estavam errados no que diziam ou faziam. (…) Na maior parte dos casos, porém, a força servia como