hepatite
As mais frequentes infecções pelos vírus tipo A, B, C, D e E é o abuso do consumo de álcool, falta de higiene, manipulação dos alimentos, e principalmente por outras substâncias tóxicas (como alguns remédios). Enquanto os vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução, a cirrose dos alcoólatras é causada pela ingestão frequente de bebidas alcoólicas - uma vez no organismo, o álcool é transformado em ácidos nocivos às células hepáticas, levando à hepatite.
DIAGNÓSTICO
Uma vez que a hepatite crónica frequentemente não causa sintomas precoces, esta é frequentemente descoberta em análises de sangue de rotina. Se o médico suspeitar de hepatite crónica, pode examinar o doente para verificar se apresenta icterícia, dor à palpação do abdómen (especialmente no quadrante superior direito, onde o fígado se encontra localizado) e sinais de líquido no interior do abdómen (a chamada ascite) quando existe insuficiência hepática.
Podem ser realizadas análises ao sangue para avaliar:
As enzimas hepáticas, que são libertadas quando as células do fígado se encontram inflamadas ou lesadas (mais característica a ALT);
As enzimas das vias biliares (GGT);
Os níveis de bilirrubina, um pigmento produzido pela destruição dos glóbulos vermelhos e que é depois excretado pelo fígado ― níveis elevados de bilirrubina levam ao aparecimento de icterícia;
Os níveis de algumas proteínas, como a albumina e os fatores da coagulação, para avaliar o funcionamento do fígado.
Se estes exames revelarem sinais de inflamação ou de falência hepática, o doente deverá ser submetido a exames para determinar a causa da inflamação e/ou falência hepática. Os testes iniciais consistem na pesquisa das hepatites B e C bem como da presença de auto anticorpos, presentes quando se trata de uma hepatite autoimune. O médico terá também de rever a medicação atual ou que tomou recentemente, para determinar se esta pode ser a