hemodinamica renal
A compreensão da maneira pela qual o rim mantém a constância do ambiente interno envolve a apreciação das quantidades das substâncias que são ingeridas para o corpo, produzidas pelo metabolismo e excretadas pelo corpo, bem como as quantidades trocadas entre os compartimentos dos líquidos corporais. Pelo fato das substâncias serem trocadas contínua e rapidamente entre esses compartimentos, parâmetros estáticos como concentração de um soluto não fornecem informações suficiente acerca das intensidades (ou velocidades) de movimento de material ou dos ajustes reguladores que estão ocorrendo constantemente. Para apreciar o movimento para dentro ou para fora de um compartimento, é necessário pensar em termos de fluxo de massa, isto é, em termos de quantidade por minuto.
Todos os solutos e toda água que entram no rim pela artéria renal o abandonam nos fluxos combinados de urina, da veia renal e dos linfáticos. Alguns desses solutos e água são filtrados, a partir do plasma, no glomérulo. Solutos e água são devolvidos, a partir do líquido tubular para a circulação capilar peritubular, pelo processo de reabsorção. No caso de alguns solutos, a quantidade filtrada pode ser aumentada pelo transporte a partir da circulação peritubular para o líquido tubular, no processo chamado de secreção. Assim, a intensidade com que determinado soluto é finalmente excretado é dada pela intensidade com que é filtrado mais a intensidade com que é secretado menos a intensidade com que é reabsorvido, ou seja, a urina que é formada e todas as substâncias na urina representam a soma de três processos básicos renais: - filtração glomerular, a reabsorção tubular e a secreção tubular do seguinte modo:
Excreção urinária = Filtração glomerular – Reabsorção tubular + Secreção tubular
EQUAÇÃO DO FLUXO DE MASSA
É bastante fácil calcular um fluxo de massa quando se fala de quantidade de material sólido ingerido. Por exemplo, se alguém ingere 7,2g