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Com o advento do desenvolvimento orientado a objetos, novas técnicas e ferramentas para programação surgiram ao longo dos anos, permitindo diminuindo o tempo de desenvolvimento de software, e aumentando a qualidade do mesmo. Uma dessas técnicas é a divisão do software em pedaços menores de software (componentes), cada um deles executando uma função específica sem depender de outros componentes. Basicamente, um componente pode receber alguns parâmetros, deve fazer um processamento e gerar um resultado. O resultado pode ser algum erro, ou o resultado pode ser um processamento bem sucedido. O resultado deve ser informado ao requisitante do processamento e o componente estará pronto para ser novamente usado. Dentre as diversas tecnologias disponibilizadas pela linguagem Java, o modelo de arquitetura baseada em JavaBeans é que melhor permite o desenvolvimento de software baseado em componentes. JavaBeans é modelo de componentes da linguagem Java. Ele permite aos desenvolvedores construir aplicações juntando vários componentes. Este modelo é constituído por uma arquitetura e por uma API (Interface de Programação de Aplicativos). Juntos, estes elementos fornecem uma estrutura em que componentes podem ser combinados para criar uma aplicação. Este ambiente dispõe de serviços e responsabilidades, um framework que permite aos componentes participar de modo apropriado. Isto significa que os componentes são fornecidos com os mecanismos necessários para trabalhar dentro de um ambiente, onde eles funcionam de um determinado modo, que os identifica como componentes e provê um contexto no qual eles podem interagir. Esse ambiente é denominado contêiner. Da evolução dos JavaBeans, resultou o Entreprise Java Beans (EJB), um framework executado no lado servidor da aplicação, que simplifica o processo de desenvolver aplicações cuja arquitetura se baseia em componentes distribuídos, e que são escritas em Java. Os EJB foram