Heliodoro
Figura VII.6 – Mapa geológico e depósitos minerais do Quadrilátero Ferrífero. Fontes: Mapa Geológico do Brasil, 1:2.500.000; Mapa de Recursos Minerais e Associações Metalogenéticas do Brasil, 1:2.500.000; Mapa de Recursos Minerais Industriais e Energéticos do Brasil, 1:2.500.000, CPRM (Bizzi et al. 2001)
Figure VII.6 – Geologic map and mineral deposits of the Quadrilátero Ferrífero. Sources: Geologic Map of Brazil, 1:2.500.000; Mineral-Resource and Metallogenic-Association Map of Brazil, 1:2.500.000; Energy an Industrial-Mineral Resource Map of Brazil, 1:2.500.000, CPRM (Bizzi et al. 2001)
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Parte III – Recursos Minerais e Associações Metalogenéticas
Depósitos Fe-Cu-Au-U-ETR
Segundo Tallarico (2002) os depósitos Fe-Cu-Au-U-ETR da Província Carajás são depósitos de grande porte com reservas superiores a 200 Mt de minério. São associados à alteração hidrotermal, caracterizada por magnetita, siderita, Fe-clorita, a qual é relacionada às intrusões graníticas datadas em 2,57 Ga. Os fluidos hidrotermais magmáticos são oxidados com alta fO2 (magnetita), pobres em enxofre em função da paragênese dominante – calcopirita + bornita + calcocita – e ricos em cloro (ferrospiromelita, escapolita, Cl-apatita) e flúor (fluorita). Mostram anomalias em urânio e elementos de terras raras. São pobres em quartzo. Nos corpos de minério, as brechas hidrotermais com matriz mineralizada são de freqüentes a predominantes. A comparação desses depósitos com os do tipo Fe-Cu-AuU-ETR (Hitzman et al. 1992) foi feita inicialmente por Huhn e Nascimento (1997).
Depósitos Fe-Cu-Au Igarapé Bahia e Alemão
Os depósitos Igarapé Bahia e Alemão constituem praticamente um único conjunto mineralizado, o depósito Alemão representando uma extensão não-aflorante do depósito Igarapé Bahia, descoberto por geofísica (Soares et al. 1999; Barreira et al. 1999; Lindenmayer et al. 1998; Villas et al. 2001; Tazava e