Helena almeida
Depois de uma pesquisa sobre os dois temas. Nesse âmbito escolhi a artista Helena Almeida. Esta artista é detentora de uma linguagem estética muito peculiar, e de forte cariz autoral. Utiliza pinturas tridimensionais, onde inverte as componentes físicas da pintura (por exemplo o que estaria virado para a frente nas obras seria o gradeamento e a estrutura de madeira). Assim sendo ela desmonta a estrutura lógica e a percepção da pintura. Esta artista passa além da barreira do conceptual restrita da pintura e do desenho, realizando uma prática multidisciplinar articulada primeiramente com o suporte fotográfico, mas que se cruza identificamente com a performance e a escultura. Assim, fotografia, pintura e desenho conjugam-se numa prática artística que se constrói "nos limiares de todas essas disciplinas, criando a sua própria linguagem e com o corpo da artista como primeiro suporte de intervenção plástica". No entanto não podemos falar no caso da artista de considerar este tipo de trabalho autoretratos, pois elas nada nos dizem sobre o corpo concreto ou a natureza psicológica da artista. Helena Almeida pretende anular a distância entre o corpo e a obra, focando-se na relação entre corpo e o espaço. O objectivo da artista é sem dúvida tratar de emoções. Algumas das obras que servem de exemplo desta artista são os seguintes:
Tela Habitada, 1976
Desenho Habitado, 1934
Desenho Habitado, 1978
Desenho habitado
Pintura Habitada, 1976
Desenho, 1999
Para um reconhecimento interior 1977
Dentro de mim, 2000
Eu estou aqui, 2005
Depois de mostrar algumas algumas das suas obras, concluo agora que a autora trabalha com os elementos da linguagem autonomamente ( pega em gestos e manchas ou linhas com que brinca na sua mão como se elas existissem no espaço fora do suporte/ pintura/ bidimensional -papel ou tela- engole cores, trespassa telas teatralmente) mais do que com qualquer outro tema. O tema da sua fotografia, muitas vezes, ou