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O uso dos efeitos biológicos na terapia Radioterapia
O fato de radiações penetrantes do tipo raios X e gama induzirem danos em profundidades diversas do organismo humano e, causar a morte de células, pode ser utilizado para a terapia do câncer. Assim, tumores profundos podem ser destruídos ou regredidos sob a ação de feixes de radiação gama adequadamente aplicados. Como a intensidade do feixe decai exponencialmente com a espessura de tecido penetrado, a dose e a correspondente quantidade de dano produzido, é maior na superfície de entrada e intermediário, desnecessariamente. Para minimizar isso, focaliza-se sempre o tumor, e aplica-se o feixe de radiação em diferentes direções, movendo o irradiador ou o paciente, de modo que a dose induza à morte as células do tumor e o tecido sadio irradiado seja naturalmente reposto. O uso de raios X é semelhante, com a diferença que se pode variar o poder de penetração da radiação e a intensidade do feixe.
Para tumores localizados em certas regiões do corpo é preferível utilizar fontes de radiação gama aplicadas diretamente sobre eles, numa técnica conhecida como braquiterapia. Dependendo da situação, pode-se embutir fontes perto do local afetado, como as antigas “agulhas” de rádio e as “sementes” de césio e cobalto, ou irradiar o tumor com a fonte próxima, por meio de um aplicador.
Aplicação de radiofármacos
Medicina nuclear
Na obtenção de imagens de órgãos, tecidos e sistemas do corpo humano, além dos raios X, podem ser utilizadas radiações gama emitidas por radioisótopos neles incorporados na forma de radiofármacos apropriados.
Nestes exames de radiodiagnóstico, o tempo de exposição varia de fração de segundos até algumas horas. O dano causado depende da dose absorvida, que é acumulativa, mas de valor muito menor quando comparada com as aplicadas em radioterapia. A