Hegemonia dos eua
Profundamente desigualitário, o mundo actual concentra a sua força em 3 pólos de intenso desenvolvimento: os Estados Unidos, a União Europeia e a região da Ásia-Pacífico.
A hegemonia dos EUA
Com o colapso do bloco soviético, os EUA passaram a reunir todas as condições para se afirmarem como a grande superpotência mundial. A hegemonia que os EUA detêm sobre o resto do mundo alicerça-se numa incontestada capacidade militar, numa próspera situação económica e no dinamismo científico e tecnológico que evidencia. O poder americano afirmou-se apoiado pelo gigantismo económico e pelo investimento maciço no complexo industrial militar. Os EUA têm sido considerados os "polícias do mundo", devido ao papel preponderante e activo que têm desempenhado, afirmando a sua supremacia militar. A sua hegemonia assenta, igualmente, na prosperidade da sua economia. Os EUA afirmam-se como os maiores exportadores, devido ao dinamismo das suas empresas de bancos, turismo, cinema, música. O sector primário não foi, porém, abandonado. Em resultado da elevada produtividade, os EUA mantêm-se como os maiores exportadores de produtos agrícolas. A sua indústria também revela grande dinamismo, tendo como consequência a liderança dos EUA em sectores de produção de automóveis, têxteis sintéticos, produtos farmacêuticos, etc. Durante a presidência de Bill Clinton, tornou-se prioridade o desenvolvimento do sector comercial , procurando-se estimular as relações económicas com a região do Sudoeste Asiático (criando a APEC -Cooperação Económica Ásia-Pacífico), e estipulou a livre circulação de capitais e mercadorias entre os EUA, Canadá e México (através da NAFTA–Acordo de Comércio Livre da América do Norte). Finalmente, a hegemonia dos EUA resulta também da sua capacidade de inovar, reflexo do progresso científico-tecnológico que evidencia. São os que mais investem na investigação científica , desenvolveram os tecnopólos (parques tecnológicos, empresas ligadas à