Hegemonia da grande mídia

INTRODUÇÃO

Nas sociedades contemporâneas, apesar da velocidade das mudanças tecnológicas, sobretudo no campo das comunicações, a centralidade da grande mídia (jornais, revistas, radio, televisão) é indiscutível. A televisão está presente em aproximadamente 98% dos lares brasileiros. Ela é poderosíssima, e grita alto suficiente pra as pessoas ouvirem seus conselhos, e influencia a opinião das pessoas até mesmo na internet que é tão livre.

O que a grande mídia faz? Elabora um conjunto de ideologias difundidas pela classe dominante incluindo neste os meios de comunicação, para que, consensualmente, determinadas crenças, visões de mundo e representações sejam aceitas por todo o conjunto social, garantindo a manutenção da hegemonia. Ainda, dita desejos de consumo para telespectadores de classes sociais distintas, se adequando às imposições dos mercados e às possibilidades econômicas ‘ reais’ da audiência. Trata-se de um dos espaços de legitimação do mercado. No Brasil, a publicidade está presente, ainda, durante a veiculação dos principais gêneros televisivos, no qual a imagem dos famosos é utilizada para dar confiabilidade a determinados produtos. Na medida em que grande parte da população não tem acesso a outras fontes de informação, as mensagens veiculadas pelas mídias são vistas por estes como verdades inquestionáveis.
Relacionando com as notícias sobre os protestos ocorridos em 7 de setembro, e na grande onda de protestos de junho de 2013, o que observamos é que a grande mídia a começo incentivou a repressão de manifestantes, chegando a chamar de vândalos e compará-los a com o grupo criminoso PCC, incentivando também a repressão de partidos políticos na manifestação, indo contra a liberdade de expressão e democracia.
Após ver a dimensão das manifestações, tentou passar um caráter diferente, um caráter despolitizado, o que, venhamos e convenhamos nada tem. Pois a grande mídia é vista como um quarto poder no