Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em Stuttgart em 27 de agosto de 1770. Bastante influenciado pelo Iluminismo, ficou muito entusiasmado com a revolução francesa, que ocorreu em 1879, já que ela modificou no campo da política as relações de convívio entre os homens. Em 1793 concluiu o seminário que o habilitava para a carreira religiosa. Mas não era esse seu desejo, após passar por muitas dificuldades econômicas, em 1817, foi convidado pelo ministro da educação da Prússia a ocupar a cadeira de filosofia da Universidade de Berlin. Começava aí uma carreira acadêmica brilhante, viajou pela Europa, proferiu conferenciais e publicou vários livros. Por defender e admirar Napoleão Bonaparte, torna-se vigiado e fichado pela polícia de Berlin, sendo preso por difundir ideais contrários aos interesses do estado prussiano. Em 1827, é considerado perigoso pela igreja luterana e a academia de Berlin lhe fecha as portas. Em 1831, morre após uma epidemia de cólera.
Para o filósofo brasileiro Roland Corbisier (1914-2005) o trabalho desenvolvido por Hegel no campo da filosofia não representa mais uma filosofia que se soma as já existentes, mas sim, um sistema filosófico que absorve e supera todo pensamento anterior. Hegel identifica a contradição como sendo a raiz de toda manifestação vital. Na natureza o dia chega com a luz solar para negar a noite, que ausência dessa mesma luz. Contudo, mas em relação ao espírito humano essa contradição se dá pela superação dos acontecimentos do passado. Sendo o homem consciência que se desenvolve no tempo, ele é um vir-a-ser, necessitando de tempo para construir sua essência. Compreendendo o espírito como vida e, a vida humana como história, Hegel verifica que o espírito é a história do espírito e que a filosofia se confunde com a história da filosofia. Assim, o entendimento da filosofia atual ou contemporânea, implica na compreensão de toda filosofia anterior. Portanto o homem está