Hegel e o espirito absoluto

565 palavras 3 páginas
Resumo:
Hegel e o Espírito Absoluto

Hegel viveu de 1770 a 1831, aproximadamente 60 anos, em 1807 escreveu a “Fenomenologia do Espírito”, sua grande obra. Foi fortemente influenciado por Kant e a Revolução Francesa, portanto vivia o Iluminismo, e enxergava na razão o meio de explicar os fenômenos históricos do mundo, em outras palavras, a razão guia a humanidade.
É nessa lógica que ele cria à dialética, que a realidade pode ser sustentada pela dialética, portanto deve-se pensar no oposto dela. Dividindo-a em três: tese, antítese e síntese. A tese seria uma idéia, a discussão; a antítese seria a oposição da idéia inicial, a análise; a síntese seria a tese somada a antítese, o resultado desta soma seria a realidade. Não basta termos uma idéia, devemos ver o oposto dela, o resultado seria o real, a finalidade. É através da dialética que Hegel determina o Espírito.
Para Hegel a historia é um processo racional, mesmo que as ações do Espírito Absoluto seja o princípio de tudo, as suas manifestações são concretas, e podem ser aprendida pelos próprios exemplos que se tem na historia de forma objetiva, estas que seriam categorizadas como ciência histórica, o exemplo principal é a Revolução Francesa.
A realidade sofre muitas transformações, mas que nem todas as partes dessas transformações são notadas, o ser humano de carne não é capaz de perceber o verdadeiro movimento. A realidade não é capaz de desenvolver por si mesma, precisa de algo superior a ela para que possa movê-la, essa força Hegel chama de Espírito Absoluto, portanto a realidade é um atributo do Espírito Absoluto, ele é o ator principal, tudo que passa a acontecer é uma causa do Espírito Absoluto, portando ele cria a si mesmo, conceito chave da dialética, “o ser”, o “não ser”, e o “devir” (tese, antítese, síntese). O “ser” é o ser propriamente dito, o “não ser” é refletir sobre a negação do “ser”, o “devir” é o resultado do “ser” mais o “não ser”, este que se encontra como Espírito, o seu estágio final,

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