Havaianas
A marca é o maior ativo que uma empresa pode ter e cuidar da marca, posicioná-la em um ambiente favorável é essencial para que uma empresa sobreviva ao mercado.
Para tal sobrevivência, a marca precisa sempre pensar nas possibilidades de atribuir valores, comunicar significados apropriados e não se perder no tempo e no espaço.
Ela não tem capacidade de se auto–promover, ela precisa estar constantemente na mente dos consumidores e é através do esforço comunicacional ditado pelas ações publicitárias e promocionais que a marca vai se alimentando e criando raízes fecundas no campo fértil da mentalidade dos clientes,
Sobre o poder que a marca exerce sobre a sociedade, Kapferer afirma que
"a marca identifica o produto, revela a sua identidade, ou seja, as facetas da sua diferença: valor de utilização, valor de prazer, valor de reflexo do próprio comprador. Numa palavra, num símbolo, concentram-se uma ideia, uma frase, longa enumeração de atributos, valores e princípios injetados no produto ou no serviço. A marca encapsula a identidade, a origem, a especificidade, as diferenças. Concentrado de informação, sugere por meio de uma palavra, por meio de um sinal (KAPFERER, 1994, p.8).
A qualidade, condição necessária ao próprio conceito de luxo, que envolve também aspectos de tradição, artesania e, mais modernamente, tecnologia. - Seu público-alvo prioritário deve ser as classes mais altas da sociedade, as elites. - Possuir uma forte identidade, ou seja, uma marca reconhecida como “griffe”, que se reconhece de imediato por seus atributos visuais (estilo e design).
A imagem das Havaianas era sempre vinculada a uma chinela prática, de uso cotidiano. Ela ressaltava as qualidades de não deformar, não ter cheiro e muito menos soltar as tiras.
Apesar de vender bastante nas décadas seguintes a sua criação, as sandálias Havaianas sofreram uma forte crise em suas vendas no final da década de 80, frente a sua concorrente Rider, da Grendene. As Havaianas