Havaianas X Ipanema 1
A marca Ipanema completa 14 anos em 2014 e já responde por 22% da receita da Grendene. São cerca de 100 milhões de pares da sandália produzidos por ano.
Apesar de um crescimento que oscilou ao longo dos anos, a grife ganhou mercado nos últimos três e hoje sua fatia na categoria sandálias e chinelos dedo no Brasil corresponde a 25%, segundo o Instituto Kantar. Mas ainda está no segundo lugar – bem atrás da líder Havaianas, com 45%.
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Ampliar as vendas da Ipanema é, portanto, um desafio para a fabricante de calçados. Hoje, a Grendene detém marcas líderes em todos os segmentos em que atua. Porém, a Ipanema é exceção.
É difícil disputar participação de mercado no Brasil, aponta o diretor financeiro e de relações com investidores da Grendene, Francisco Schmitt. A concorrente Havaianas – da fabricante Alpargatas – foi lançada em 1960, e dominou o mercado. Juntas, Ipanema e sua maior rival detêm 70% do mercado na categoria de sandálias e chinelos.
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"Optaremos por ampliar esse mercado, e não simplesmente ganhar o já existente. Isso deve acontecer no médio prazo, com o aumento da renda da população no País". Uma eventual piora nas condições da economia e do consumo no País pode, contudo, postergar estes planos.
Para fortalecer e preparar a marca para a disputa, foi inaugurada a primeira loja da marca no bairro carioca que inspirou seu nome, Ipanema, que ainda tem espaço para venda dos calçados, exposições e eventos. O investimento na unidade foi de R$ 5 milhões.
Brasil consome menos que EUA e América Latina
Na visão de Schmitt, a categoria de sandálias e chinelos da Ipanema ainda tem potencial para crescer, principalmente nas regiões Norte, Centro Oeste e Nordeste. Estima-se que, de 800 milhões de pares de todos os tipos de calcados consumidos no