Haussmann e o plano de Paris

Haussmann e o plano de Paris

Não, essa não é uma história de princesa. É a história de como uma cidade com arquitetura medieval pouco desenvolvida, com ruas estreitas e cara de vila, transforma-se na cidade Luz.
Para tanto precisamos saber que existia um imperador baixinho, com mania de grandeza. Não, não era também esse imperador. Era outro, descendente seu, Napoleão.
Paris concentrava muitos problemas de higiene e de saúde pública.
A cidade era mal organizada, com ruas estreitas e sujas, edifícios com construções irregulares, a cidade não tinha uma boa reputação, fruto do regime socialista.
Os antigos casarios foram postos abaixo e, em seu lugar, surgiram os amplas avenidas.para que ele pudesse movimentar seu exército conquistador. Em 1825, a pedido do imperador Napoleão III, o prefeito de Paris Eugène Haussmann iniciou o trabalho de renovação da capital francesa.
A cidade seria ordenada sobre uma geometria de largas avenidas, resultadas em uma estrela de doze pontas no entorno do arco do triunfo que foi construído a pedido de Napoleão, mas só foi inaugurado anos após a sua morte.
O núcleo medieval é cortado em todos os sentidos: Haussmann sobrepõe ao corpo da antiga cidade em uma nova malha de ruas largas e retilíneas formando um sistema coerente de comunicação entre as estações ferroviárias e os principais centros da vida urbana.
A velha Paris compreendia 384 km de ruas no centro e 355 nos subúrbios, ele abre no centro 95 km de ruas novas e na periferia 70 km.
Ele então evita destruir os monumentos importantes, tais como: Pantheon, Palais Garnier, Catedral Notre Dame, entre outros.
São criados vários bulevares e um novo elemento urbano, o Carrefour (rotatória). Surge também à figura do quarteirão que é determinado pelo sistema viário, neste caso o quarteirão é residual, configurado a partir do que sobra depois de definido o traçado viário, tornando-se um elemento complexo formado por lotes de formato irregular.

O foco principal é a melhoria