HARMONIA CONJUGAL
E quando falamos em irritar-se, queremos dizer perder o controle a ponto de explodir. A palavra de ordem aqui é “calma”. Um dos dois precisa tentar manter a calma para si e trazê-la para o outro, agindo e fazendo o outro agir de forma racional. Nessas horas é preciso manter o foco e evitar ironias ou outras atitudes provocativas e “inflamáveis”.
2. Não grite com o outro
Como diz o velho conselho: “Não aumente sua voz, melhore seus argumentos”. Ninguém convence o outro pelo grito, apenas assusta, constrange e oprime. Se o outro parece não ouvir o que está sendo dito, faça uma pausa na conversa, respire fundo, tente abordar o assunto sob uma perspectiva diferente ou em momento mais apropriado, com calma e carinho.
3. Se o diálogo virar discussão, deixe que o outro ganhe
Diferente do diálogo, a discussão é uma guerra e sempre exige um “vencedor”. E de que adianta “vencer” uma discussão e perder o carinho e o respeito? Se a conversa começar a ficar exasperada, deixe que o outro dê a palavra final. Isso evita aborrecimentos maiores, brigas e mágoas. Se achar necessário, retome o assunto depois, de forma mais civilizada. Senão, apenas esqueça e não cultive mágoas.
4. Se for preciso chamar a atenção do outro, faça-o com amor
Uma crítica construtiva é aquela que pretende melhorar o outro, sem ofendê-lo ou desrespeitar o seu modo de ser. Sarcasmos e críticas ácidas não promovem a evolução de ninguém, apenas geram tristezas. Existe uma velha regra de ouro que aconselha citar duas qualidades antes de apontar um defeito no outro. Isso prepara o coração para receber a crítica. E que essa venha com afeto, não com fúria ou ar de superioridade. Afinal, a quem pertence a verdade?
5. Não resgate erros superados do passado
Nada pior do que, durante uma discussão (que, como vimos no 3º mandamento, sequer deveria existir), alguém começe a “desenterrar” erros que o outro cometeu no passado, apenas para “ganhar” a discussão. Além de desleal, esse