Hantavírus
BOLETIM eletrônico EPIDEMIOLÓGICO
Hantavírus
ANO 05, NO 03 15/11/2005
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA INFECÇÃO E DA PATOGENICIDADE POR HANTAVÍRUS NO BRASIL (2004)
A hantavirose nas Américas apresenta-se como uma zoonose associada aos roedores silvestres da família Muridae, subfamílias Sigmodontinae (América do Norte, Central e do Sul) e Arvicolinae (América do Norte). É considerada um protótipo de doença emergente, cujo agente etiológico, o hantavírus, pertence à família Bunyaviridae. Com raras exceções, cada hantavírus é associado a uma única espécie de roedor reservatório. Tanto o homem quanto os demais animais se infectam por contato com secreções e/ou excretas de roedores silvestres, principalmente por inalação de aerossóis. O ser humano, até a presente data, parece ser o único a adoecer. A enfermidade clínica se apresenta de forma muito variável, desde uma doença febril inespecífica até uma forma mais grave, denominada de síndrome cardiopulmonar por hantavírus (SCPH). A hantavirose foi detectada no Brasil, pela primeira vez, em novembro de 1993, em Juquitiba, Estado de São Paulo. Até dezembro de 2003, haviam sido confirmados 339 casos no País, distribuídos, principalmente, nas Regiões Sul e Sudeste e no Estado de Mato Grosso. Os prováveis reservatórios e as variantes virais identificadas até o momento, no Brasil, encontram-se na Figura 1.
Altamira-PA Reservatório: desconhecido Variante: Castelo dos Sonhos Anajatuba-MA Reservatório (1): Oligoryzomys fornesi Variante: (1) Anajatuba Reservatório (2): Holochilus sciureus Variante (2): Rio Mearim
EXPEDIENTE: Ministro da Saúde Saraiva Felipe
Secretário de Vigilância em Saúde Jarbas Barbosa da Silva Júnior
Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Edifício Sede - Bloco G - 1o andar Brasília-DF CEP: 70.058-900 Fone: (0xx61) 3153777
Cerrado Reservatório: Bolomys lasirius Variante: Araraquara
Mata Atlântica Reservatório: Oligoryzomys nigripes Variante: