Hanseniase
Mycobacterium leprae (Bacilo de Hansen),
Acomete o sistema nervoso e a pele
Gram positivo
Oxidase positiva
A bactéria se multiplica lentamente e seu período de incubação é prolongado, os sintomas podem se desenvolver em até 20 anos após a infecção.
A apresentação clínica é dependente da reação imune do paciente à bactéria.
Formas clínicas:
Lepra tuberculóide (paucibacilar): forte reação imunomolecular (mtos linfócitos e granulócitos), bactéria induz produção de citocina que medeia a ativação de macrófagos, fagócitos , fagocitose e eliminação do bacilo. Lesão na pele: placas pouco eritematosas ou hipopigmentadas com centro liso e bordas elevadas . Dano no sistema nervoso periférico com perda sensorial completa, aumento visível dos nervos. Baixa infectividade, reação a pepromina, nível de imunoglobulina normal.
Lepra lepromatosa (multibacilar/ virchowiana): forte reação de anticorpo, abundância de bactéria é tipicamente observada em macrófagos da derme e nas células de schwann dos nervos periféricos, forma infecciosa de lepra. Lesão na pele: muitas máculas eritematosas, papulas ou nódulos, destruição tecidual extensiva (cartilagem, ossos, orelhas), envolvimento de nervos difuso com perda sensorial desigual, ausência de aumento de nervo. Ausência de células de Langhans, numerosos bacilos acidorresistentes nas lesões e nos órgãos internos. Ausência de reação de lepromina. Hipergamaglobulinemia.
Hanseníase borderline (ou dimorfa): Forma intermediária que é resultado de uma imunidade também intermediária. O número de lesões é maior, formando manchas que podem atingir grandes áreas da pele, envolvendo partes da pele sadia. O acometimento dos nervos é mais extenso. Lesões tornam-se avermelhadas. Nervos inflamados e doloridos
Hanseníase indeterminada: Forma inicial - evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos e para as outras formas da doença em cerca de 25% dos casos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele