Hannah Arendt - A Banalidade do Mal
CEJURPS – Centro de Ciências Sociais e Jurídicas
Curso de Relações Internacionais Disciplina de Teoria Política
ACADEMICO: ÍTALO ZORZAN VELASQUES
HANNAH ARENDT – A Banalidade do Mal
Nesse trabalho eu vou tentar deixar minha visão critica referente à banalidade do mal de Hannah Arendt de acordo com sua obra, farei comparações e criticas diante da ilustração feita pelo filme em cima da sua obra.
O filme fez uma análise bem construtiva onde retrata uma parte da vida de Hannah Arendt, uma filosofa que fez grande influencia no século XX. Antes de ver o filme, eu estava preocupado com duas questões, como seria interpretada a questão da banalidade e a semelhança que o filme faria entre a atriz da autora biografada, pois tratava de uma passagem com a concepção do “mal radical” que foi adotado desde As Origens do Totalitarismo, e da inspiração kantiana.
Uma das comparações que consegui observar bem visivelmente foi o relado do julgamento de Adolf Eichmann que foi uma das partes mais instigantes da Obra de Hannah Arendt, na qual Eichmann defendeu-se das acusações sem demonstrar qualquer culpa ou arrependimento, afirmando que apenas se limitava a cumprir ordens. Foi esse comportamento que influenciou Arendt a desenvolver a sua ideia a cerca da “banalidade do mal”, em que negava a noção de que os criminosos de guerra alemães eram psicóticos diferentes das pessoas “normais” ideia de humanização semelhante.
A concepção de Arendt sobre a banalidade do mal, dizia que o “mal não é fruto do exercício, mas do não-exercicio da liberdade”, onde Arendt admite o fundamento da omissão com origem do mal. A partir de evidencias e participações de lideres de Eichmann em Jerusalém. Arendt rejeitou o processo de Eichmann quanto à culpabilidade coletiva. Todo este recorte acertado permite que a sedução da inteligência e da coragem desta intelectual que deixou sua marca no pensamento político ocidental se realize sem grandes