Hannah Arendt - Banalidade do Mal
Universidade Anhanguera - Uniban Osasco
Hannah Arendt – Banalidade do Mal
Hannah Arendt era filósofa, jornalista, judia laica nascida na Alemanha , professora universitária, que foi detida pela Gestapo (policia secreta do Estado alemão) e viveu num dos períodos mais conturbados da Europa( Segunda Guerra Mundial); Observa o julgamento de Adolf Eichmann que foi o responsável pela identificação, deportação e extermínio de milhares de judeus para os campos de concentração, um eficiente funcionário do Estado alemão que foi condenado a morte e executado em 1962, após ser encontrado pelo serviço secreto israelita ,na Argentina em 1960.
Ele alegava em sua defesa ser inocente das acusações, que nunca tinha matado e nem dado ordem para matar, apenas havia obedecido a ordens.
Hannah Arendt esperava se deparar com um monstro no tribunal e ao invés disto, percebeu que ele era um homem comum, possuidor de superficialidade e mediocridade transparente, não pensava por si próprio e agia segundo um código de conduta imposto, não importando qualquer opinião própria, mas o que era dito para ser feito, que não apresentava repúdio aos judeus, não expressava nenhum fanatismo ideológico e nenhum sinal de motivação. Trata-se de um homem banal, de atos banais, de ser humano sem questionar, de manter um status social, de viver o egoísmo mesmo que isso prejudique os outros, um ser humano vazio.
O termo Banalidade do mal está ligado a uma ausência de pensamentos no sentido da irreflexão, conectado a nossa conduta ética de discernir o certo do errado.
Para não viver em conflitos internos, o melhor que Eichmann fez foi não pensar. Foi agir e obedecer. Não só ele, mas todos os alemães que disseram sim a fala Hitler.
Uma vez que o indivíduo encontra-se afastado dos perigos que podem causar as investigações a aspectos morais, a atividade de pensar faz com que, na ausência da reflexão, do juízo próprio, ele se abrace