Hanna Arendt
Existe um grande número de plantas medicinais em todo o mundo, usadas desde tempos préhistóricos na medicina popular dos diversos povos. Entretanto, a planta "in natura" ou pré processada utilizada sem recomendação médica tem seus riscos, como por exemplo a dificuldade em se estabelecer dose, posologia e, em alguns casos, a verdadeira identidade de algumas espécies. As propriedades medicinais (ou tóxicas) destas plantas são pesquisadas em laboratórios de empresas farmacêuticas ou de universidades e institutos de pesquisa com o intuito de se identificar as substâncias que lhes conferem as propriedades farmacológicas, ou seja, encontrar os seus princípios ativos. Nestes estudos são utilizados vários modelos, sejam eles "in vitro" ou "in vivo" com animais e, dependendo da etapa, em humanos.
Manuscrito da Materia médica de Dioscórides, mostrando as supostas propriedades medicinais da mandrágora.
As plantas medicinais podem ser estudadas na forma de extratos (aquosos, etanólicos ou em outros solventes orgânicos) a fim de se investigar seu efeito levando em consideração todas as suas substâncias presentes ou com intuito de se isolar e identificar seus princípios ativos. Tais componentes futuramente podem até vir a se tornar um fármaco. Estas substâncias bioativas na maioria são metabólitos secundários que possuem efeito biológico não apenas em humanos, mas em outros organismos, os quais, dependendo da importância, podem ser sintetizados. Últimos Artigos de Plantas Medicinais
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