Haloformio
A condutometria mede a condutância elétrica de soluções iônicas. Esta condução se dá através da migração de íons positivos e negativos com a aplicação de um campo eletrostático. A condutância de uma solução depende do número de íons presentes bem como das cargas e das mobilidades dos íons. A condutometria abrange duas técnicas analíticas: condutometria direta e titulação condutométrica.[2]
A condutometria direta mede a condutância tendo como avaliação a concentração de um eletrólito. Aplicação bastante limitada devido o caráter não específico da condutância das soluções iônicas. Já a titulação condutométrica encontra um campo de aplicação mais vasto. Esta, baseado no aumento ou decréscimo da condutância relacionado às variações de concentração das espécies iônicas que estão participando das reações. Uma série de medidas da condutância, antes e depois do ponto de equivalência, assinala o ponto final da titulação como uma descontinuidade na variação da condutância.[3] A condutância de uma solução vai ser determinada pela resistência de uma coluna uniforme da solução defina por duas lâminas de platinas paralelamente alinhadas que iram atuar como eletrodos. As células condutométricas são constituídas essencialmente de um recipiente para a solução e dos eletrodos de platinas. As condições que uma célula condutométrica vai satisfazer dependem do fim a que se destinam as medidas de condutância sejam elas absolutas (condutometrias diretas) ou relativas (titulação condutométrica). No caso das células para titulações condutométricas, não é necessário conhecer o valor da constante da célula; então, o essencial é que os elétrodos se mantenham rigidamente em posições fixas durante a titulação. Ordinariamente, os elétrodos de platina são recobertos com uma leve camada de negro de platina, que aumenta a área efetiva dos elétrodos e, desta maneira, as respectivas capacitâncias; o resultado é a minimização das correntes faradaicas.