Hall e a teoria pos-conceitual
SOBRE O AUTOR
Nascido em Kingston em 1932, Stuart Hall, teve a vida marcada pelos contrastes de pertencer a um país colonizado. Estudou como bolsista na Universidade de Oxford, onde concluiu seu mestrado. Nos anos 1950 funda Junto com E.P Thompson e Raymond Williams a revista New Left Rewiew.Escreveu inúmeros artigos, dentre eles destacam-se: Situating Marx: Evaluations and Departures (1972), Encoding and Decoding in the Television Discourse (1973). Hall, também, publicou uma série de livros influentes, incluindo: The Hard Road to Renewal (1988), Resistance Through Rituals (1989), The Formation of Modernity (1992). Seus trabalhos são considerados muito influentes por se tratarem em questões de hegemonia e de estudos culturais, presenciada principalmente no livro A identidade cultural da pós-modernidade.
Hall ao abordar em sua obra Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais o capítulo Quando foi o pós-colonial? Pensando no limite faz-nos repensar a respeito do conceito de pós-colonial, vigente, hoje, nas sociedades. Hall, afirma que há muitas interrogações em torno dessa questão. Muitos acreditam que o termo pós-colonial se constitui meramente como um marcador temporal, servindo simplesmente para agrupar os discursos produzidos após a independência das antigas colônias. Diante desse fato o principal objetivo de Hall se constituirá nessas incoerências a fim de situar, através de uma teoria crítica, o termo pós-colonial. Hall inicia sua abordagem expondo três críticos: Ella Shohat,Anne McClintock e Arif Dirlik que trazem argumentos contrários ao uso do conceito.A primeira autora