Haiti
Três anos após chegarem ao Haiti, as tropas brasileiras conseguiram garantir uma relativa estabilidade no que diz respeito a segurança, por conta disto, já ajudam em outras áreas, pavimentando ruas, limpando canais poluídos ou promovendo projetos sociais para as crianças. As conseqüências da MINUSTAH, contudo, não se restringem ao Haiti. Os desdobramentos dessa iniciativa sob influência brasileira se estendem por toda a América Latina, e tem importância significativas para o Brasil e sua política externa.
O Brasil coordena cerca de 10.000 homens de diversos países que contribuem para a missão.
No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o país, provocando uma série de feridos, desabrigados e mortes. Diversos edifícios desabaram, inclusive o palácio presidencial da capital Porto Príncipe. Esse fato promoveu grande destruição na região da capital haitiana, estima-se que metade das construções foram destruídas, 250 mil pessoas foram feridas, 1,5 milhão de habitantes ficaram desabrigados e o número de mortos ultrapassou 200 mil. Entre os feridos e mortos, estão alguns brasileiros, o Brasil é responsável pelo processo de pacificação no Haiti, comanda mais de 7 mil soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem 1.266 militares no país. Uma semana após o terremoto, foram confirmadas 18 mortes de militares brasileiros.
Desde que a missão iniciou cerca de 35 militares morrem, essa conta inclui militares de todos os países