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A Cozinha é umas das artes milenares que já advém dos tempos do Homem Primitivo que, por acidente, ao deixar cair o seu alimento no fogo descobriu que este se tornava mais tenro, mais saboroso e com melhor aroma. Durante esta época, o Homem vagueava pela Terra e os alimentos que consumia vinham da caça, da pesca e do que se conseguia encontrar pelo caminho. Eram imediatamente consumidos de modo a não permitir o desperdício e degradação da escassa alimentação que existia.
Com a descoberta da agricultura e criação de gado, o Homem fixou-se e permitiu produzir os seus alimentos e descobrir os primeiros meios de conservação da história:
Fogo: Através do fogo, o Homem conseguia fumar e desidratar os seus alimentos o que permitia que os alimentos durassem mais tempo (sem água diminuía a possibilidade de uma mais rápida decomposição e o fogo, durante a confecção, permitia criar uma capa protectora que impedia o contacto directo da superfície do alimento com o ar.
Sal: Os povos que prosperavam junto à costa, utilizavam o sal para desidratar os alimentos (provocando osmose (a água do alimento migrava para um meio com alta concentração salina)). Como no início o Homem não sabia como extrair o sal enterrava os seus alimentos na areia das praias para que o sal pudesse penetrar nos seus alimentos.
Sol: Em conjunto com o sal, os alimentos expostos ao sol permitem que a desidratação ocorra mais rapidamente prolongando a durabilidade do alimento.
Gelo: O gelo cria um ambiente frio e inadequado à propagação de microorganismos. Nos países nórdicos, peixes e carnes eram assim cobertos por neve de modo a prolongar a sua utilização.
No Antigo Egipto e Mesopotâmia, novas técnicas de conservação foram descobertas de modo a que os alimentos durassem durante as viagens destinadas ao comércio. Entres estas formas de