Habitos saudaveis
Introdução
A utilização da flauta doce em práticas coletivas e em grupos instrumentais tem sido crescente. Cada vez mais educadores musicais que trabalham com a flauta doce, seja em escolas regulares ou específicas de música, têm adotado a opção de formar grupos desse instrumento. Torres (2003) confirma a configuração desse cenário afirmando que “os grupos de flauta doce tornaram-se cada vez mais freqüentes na prática musical tanto de crianças como de jovens e adultos”. No tocante a atuação artística, também é possível observar o trabalho de diversos grupos de flauta doce, que possuem como objetivo, além da performance, a divulgação do instrumento. Nesse universo cabe ainda inserir os grupos de flauta doce que surgem espontaneamente dos cursos de Licenciatura em Música. As informações contidas em Paoliello (2007) demonstram a complexa atuação da flauta doce e do cenário em que se encontra inserida atualmente. Nessa monografia, a autora faz uma abordagem das duas funções assumidas por esse instrumento - a de instrumento artístico e a de instrumento musicalizador - através de uma análise histórica e revisão da literatura. Nesse trabalho, a flauta doce é apresentada em sua plenitude, sendo descritas suas duas funções e relatado como se chegou até elas. Sobre o ensino em grupo, Swanwick (1994) diz que o mesmo oferece infinitas possibilidades, desde a imitação, comparação e competição até o aprendizado por “osmose”, apenas por “estar ali presente”. E que o maior benefício é propiciar ao aluno a aprender intuitivamente e tornar-se autônomo, independente do professor. Na prática de grupos instrumentais estão presentes diversos elementos que podem ser trabalhados no aprendizado da flauta doce, tais como, a performance, o