habitação contemporanea
Com as transformações ocorridas no último século no cotidiano doméstico, houveram profundas alterações com o significado de habitação contemporânea. Seu significado é amplo, que não reside apenas em uma moradia, mas também seus hábitos, costumes e vestimentas. O lar se torna, não só um lugar para dormir, mas um espaço de subjetividade, de intimidade e de memórias. (REQUENA, 2007, p. 18)
A redução de áreas do espaço doméstico é um fenômeno recente e está se tornando cada vez mais comum no mundo inteiro. Ao final da Segunda Guerra Mundial, os países destruídos pela guerra, na Europa e Ásia receberam uma grande ajuda norte-americana para a reconstrução. Passaram a partir de então e sobretudo nas últimas décadas, por uma redistribuição do espaço habitacional, equiparando sempre mais as dimensões das habitações, não importando a classe social a qual pertencem os cidadãos. Isso se deve em grande parte ao aumento de demanda por espaços em áreas urbanas. Embora o Brasil seja um país territorialmente muito grande, há um crescente aumento de ocupação das áreas urbanas, o que implica nos mesmos problemas territoriais ocorridos nos países europeus e no Japão. Ainda que distante do que acontece nesses em termos de dimensão no tamanho dos imóveis, também no Brasil, as diferenças de metragem já não são como no passado.
Os terrenos em áreas urbanas são menores e mais caros, o que produz um diminuição na metragem dos imóveis de maneira geral.
“Em geral, todos os imóveis tem diminuído de tamanho, mas os maiores tem se reduzido mais, segundo pesquisas do SECOVI, o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis. Em 1981, um apartamento de luxo, com mais de três dormitórios, media em torno de 509 m2. Em 1996, o mesmo programa arquitetônico cabia em 407 m2, com uma perda de 20% da área anterior. No caso do de três dormitórios, as reduções foram ainda maiores, da ordem de 25%. Os apartamentos menores encolheram menos: o