Habilidades Sociais
Silva, Del Prette e Del Prette (2000) entendem como principais fatores para a promoção das habilidades sociais: expressão de afeto, carinho, opiniões e direitos, que favorecem uma educação efetiva e um relacionamento positivo entre pais e filhos.
O termo habilidades sociais é tido, muitas vezes, erroneamente como sinônimo de assertividade, pois, segundo Del Prette e Del Prette (1999), o campo do THS é mais amplo e promove resolução de problemas, habilidades de comunicação, além de expressão de sentimentos negativos e defesa dos próprios direitos. Porém, apesar desta distinção, os termos são comumente utilizados como sinônimos
(Caballo, 1996; Del Prette & Del Prette, 1999; Falcone, 1998).
Comportamento socialmente habilidoso ou mais adequado refere-se à expressão, pelo indivíduo, de atitudes, sentimentos (positivos e negativos), opiniões, desejos, respeitando a si próprio e aos outros, existindo, em geral, resolução dos problemas imediatos da situação e diminuição da probabilidade de problemas futuros
(Caballo, 1996).
A origem do movimento das habilidades sociais é freqüentemente atribuída a Salter (1949), considerado um dos pais da terapia comportamental, o qual promoveu técnicas para aumentar a expressividade verbal e facial, descritas em seu livro Conditioned Reflex Therapy. Em 1958, Wolpe utilizou pela primeira vez o termo “comportamento assertivo”,referindo-se à expressão de sentimentos negativos e defesa dos próprios direitos (Caballo, 1996).
Embora não haja consenso quanto à definição de habilidades sociais (HS), o termo HS geralmente é usado para designar um conjunto de capacidades comportamentais aprendidas que envolvem interações sociais (Caballo, 1995; Del Prette & Del Prette, 1999). Para Del Prette e Del Prette (1999), as HS abrangem relações interpessoais, incluindo a assertividade (expressão apropriada de sentimentos negativos e defesa dos próprios direitos) e as habilidades de comunicação, de resolução de problemas