Habermas conhecimento e interesse

Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Humanas Departamento de Filosofia

FIL028 A – Metodologia Filosófica Professor: Joacir Teixeira de Melo

Resenha
Texto: Capítulo II, Positivismo, Pragmatismo e Historismo, (da página 89 a 97) da obra CONHECIMENTO E INTERESSE.

HABERMAS, Jürgen

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“A dualidade entre fatos e decisões leva à validação do conhecimento fundado nas ciências da natureza e desta forma elimina-se a práxis vital do âmbito destas ciências. A divisão positivista entre valores e fatos, longe de indicar uma solução, define um problema.”

HABERMAS, Jürgen

Juiz de Fora, 07 de Janeiro de 2013
Aluno: Helvécio de Resende Urbano Júnior - Matricula 201008051

Curso de Filosofia UFJF – 6º Período

Jürgen Habermas, no segundo capítulo: Positivismo, Pragmatismo e Historismo, da sua obra CONHECIMENTO E INTERESSE, Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1982, tem por linha mestra discutir e criticar, analisando a tensão entre o aparecimento da teoria da ciência e o declínio da teoria do conhecimento. Analisa o positivismo, Comte e Mach são examinados e uma tendência de mantenedora do comtismo em Mach é pontuada por Habermas. Ao comentar a lógica da pesquisa proposta por Pierce, Habermas aponta para a aporia de um renovado realismo lógico-semântico dos universais, frisa, também, a crítica pragmatista do sentido. Sobre o historismo, Habermas levanta a questão da teoria da compreensão de Dilthey, faz uma breve avaliação da comunicação semântica e da crítica histórica do sentido. Nesta complexa malha de inter-relações provocada pela reflexão diante do positivismo, o pragmatismo e o historismo, pode-se salientar uma articulação tensa entre a teoria do conhecimento e a teoria da ciência; Habermas faz uma profunda e radical análise do surgimento da teoria da ciência e, com destreza e maestria, constrói um recuo analítico crucial para o desdobramento de suas provocações