H1n1
PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA PANDÊMICA (H1N1)
PROTOCOLO - 01
(Adaptado do Protocolo de Vigilância Epidemiológica da Influenza Pandêmica H1N1 2009/SVS/MS).
SANTA CATARINA Maio 2010
Introdução
A influenza é uma infecção viral que afeta principalmente as vias aéreas superiores e, ocasionalmente, as inferiores. São conhecidos três tipos de vírus da influenza: A, B e C. Esses vírus são altamente transmissíveis e podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura genética), sendo que o tipo A é o mais mutável dos três. Geralmente as epidemias e pandemias (epidemia que ocorre em vários países) estão associadas ao vírus do tipo A. Em 2 de abril de 2009, a OMS declarou a Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) devido à ocorrência de casos humanos de influenza por um novo subtipo A(H1N1) no México e nos Estados Unidos da América. Naquela o Ministério da Saúde (MS) instituiu o Gabinete Permanente de Emergência em Saúde Pública (GPESP) para monitorar a situação mundial e indicar medidas adequadas ao país. No Brasil, a pandemia foi dividida em duas fases epidemiológicas e operacionais distintas: • Fase de contenção: Período em que ocorreu a disseminação do vírus mundialmente e os casos estavam relacionados às viagens internacionais ou contato com pessoas doentes que tivessem realizado viagens internacionais. Nesta fase as ações foram voltadas para redução da disseminação do vírus no país, objetivando a proteção da população e para permitir o acúmulo de conhecimento para o enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional/ESPII. Nesta fase houve uma maior sensibilidade do sistema, principalmente com as ações de vigilância em pontos de entrada (portos, aeroportos e passagens de fronteira), onde se buscou identificar a maioria dos casos