H1N1
O vírus da Influenza A (H1N1), causou diversas morte e infecções no mundo tendo início no México. O vírus é transmitido de pessoa para pessoa e tem como teste diagnóstico principal o RT-PCR. Esse teste, porém, não pode ser aplicado na clínica por ter uma alta complexidade e por isso são utilizados outros testes rápidos para a detecção do antígeno. Estes testes têm uma sensibilidade moderada, não diferenciam os subtipos do vírus, mas podem providenciar um diagnóstico rápido da infecção provocada pela Influenza A ou B.
Neste estudo, foi comparada a sensibilidade analítica de testes rápidos comercialmente disponíveis na detecção da Influenza S-OIV e da Influenza A sazonal. Para isso foram utilizadas duas formas isoladas de S-OIV o A/Californaia/4/09 (H1N1) isolado nos EUA, o A/HK/415742/09 (H1N1) isolado em Hong Kong e para a comparação foi isolado um vírus Influenza A sazonal A/HK/403946/09 (H1N1).
Os testes avaliados foram: QuickVue Influenza A+B, BinaxNowInfluenza A+B, Directigen EZ Flu A+B, Espline influenza A&B e Wondfo. Os testes foram realizados de acordo com as instruções dos fabricantes. As amostras foram descongeladas e diluídas a 1/10 e em seguida testadas. As diluições foram inoculadas em células MDCK (Células normais de Rim de Cão) para determinar o TCDI50 (dose mínima infectante de cultivo celular capaz de destruir 50% dos cultivos celulares). O número de cópias do genoma do gene viral M de cada preparação do vírus foi determinado usando método quantitativo RT-PCR. Diluições seriadas de um aspirado nasofaríngeo também foram testadas para comparação.
O limite de reação para cada teste foi representado como a dose de TCDI do vírus mais baixa necessária para a detecção. Os números de cópia do gene M usados na detecção do vírus em RT-PCR fornecem um ponto de referência clinicamente relevante. Os seguintes resultados foram gerados: A/HK/403946/09 (H1N1)