Gênese de deaspa
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No princípio havia o nada, que era composto pela massa negra do espaço. Essa massa nada mais era do que um aglomerado de energia espiritual sem rumo e sem propósito. Essa energia espiritual, de tempos em tempos, aglomerava-se o máximo possível para depois acarretar numa explosão que causaria a separação. Em algum momento, não se sabe o porquê, a explosão não veio e a aglomeração máxima de energia gerou a vida. A vida pairou sem rumo por algumas centenas do que chamaríamos de décadas, até que outra aglomeração máxima deu origem ao primeiro ser pensante, Suedeth. Suedeth nasceu com a inteligência suprema, além de ser dotado de um poder que alguns têm a ilusão de chamar de “onipotência”. Depois de sete séculos de solidão e pensamentos sobre criação e destruição, ele decidiu que já era hora de criar alguns companheiros. Assim ele usou seu poder e aglomerou alguma massa negra e deu a ela o nome de Seytan. Os dois passaram cerca de quatorze séculos conversando sobre as coisas que Suedeth pretendia criar. Depois de planejar tudo meticulosamente, eles criaram Deaspa. Deaspa era o que se pode chamar de “Planeta Zero”. Eles estavam contentes com a criação de Suedeth, então começaram a criar as coisas que se deve ter num planeta. Começaram com os oceanos que separariam os continentes, criaram cada tipo imaginável (e alguns inimagináveis) de criaturas aquáticas, além de uns cento e setenta e dois tipos diferentes de algas. Eles analisaram e viram que o mar era bom. Depois dos oceanos foi a vez de Seytan criar algo, assim nasceram as montanhas mais altas que se pode mensurar. Os picos eram todos congelados ao extremo e toda a superfície das montanhas era coberta por cerca de mil trezentos e oitenta e nove tipos diferentes de plantas e quinhentos e vinte cinco tipos diferentes de animais, tudo criado a dedo por ele. Eles analisaram e viram que as montanhas eram boas. Depois dos ajustes finais eles sentaram no alto do mais profundo cânion criado por Seytan e começaram a