Gênero e mercado de trabalho
Objetivo
Temos como objetivo deste trabalho atualizar nossos colegas sobre a problemática que a mulher ainda enfrenta em pleno ano 2015, com foco no mercado de trabalho. Trazemos de forma objetiva o conteúdo que será apresentado em nosso seminário. Temos também o intuito de informar e talvez conscientizar futuros engenheiros e engenheiras, assim como gestores e gestoras da área quanto a desigualdade de gênero.
Introdução
O tema da equidade de gênero no mercado de trabalho tem suscitado muitos debates no Brasil e no mundo. Pesquisa publicada em 2014 pelo Fórum Econômico Mundial intitulada Diferenças Globais entre Gêneros, indica, por exemplo, que olhando só para o mercado de trabalho ainda levará 81 anos para haver uma equalização de salário, participação e liderança. É um tempo muito extenso para que as mulheres alcancem a equidade de direitos, por isso é necessário que o movimento de mulheres reforcem sua luta política. Tal luta é muito antiga e nem sempre lembramos que a vida das mulheres já passou por grandes mudanças. Trabalhar, estudar, votar, praticar esportes, ter prazer... Tudo era assunto proibido há pouco mais de meio século. As conquistas vieram graças aos movimentos feministas, que atravessaram gerações.
Há quem acredite que o feminismo seja exatamente o oposto do machismo, mas desfazer esse conceito equivocado é mais simples do que parece: o primeiro luta pela igualdade; o segundo, pela manutenção da "superioridade" masculina. Aquela ideia de que as mulheres querem dominar o mundo e destruir os homens tem muito mais a ver com sexismo, e aí é outra história.
O regime machista é uma herança secular. O prevalecimento da força física transformou o homem em dominador e relegou à mulher um papel social passivo. E mudar isso depois de tanto tempo dá muito trabalho. "Transformações históricas e sociais são lentas, principalmente em relação ao comportamento humano. Quando a mudança não acontece devagar,