gênero lírico, épico e dramático
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Segundo Sócrates no livro “República de Platão”, ele explica que há três tipos de obras poéticas: a imitação em que o poeta não aparece e deixa apenas os personagens falarem (tragédia e comédia). O gênero lírico que é apenas um relato do poeta e o gênero narrativo em que o poeta aparece para apresentar e descrever os personagens e lugares. Já a definição poética dada por Aristóteles no livro “Arte poética”, ele diz que há duas maneiras de narrar. Na primeira os personagens aparecem e a segunda o personagem é o próprio poeta. A teoria dos três gêneros (gênero épico, gênero lírico e gênero dramático) têm sido combatida por ser simplesmente impossível que existam textos com a pureza de gênero, mesmo porque não é um aspecto positivo a pureza de gêneros na literatura. Ainda sim é indispensável que tenha essa classificação porque toda ciência precisa de parâmetros para serem comparados. Na teoria dos três gêneros há dois tipos de acepções que podem ser empregadas. A primeira é a acepção substantiva, em que irá possuir “A Lírica”, “A Épica” e “A Dramática”. Será classificado na lírica os poemas que não são tão extensos e que a voz principal seja apenas a do poeta, sem que haja personagens. E o poeta exprime nos poemas o seu estado de espírito, felicidade ou tristeza, e falam sobre o amor e utilizam um discurso rítmico (rimas). Agora na épica será classificado todos com maior extensão, e que o poeta se manifesta para apresentar os personagens que estão envolvidos e os lugares também. É contada uma estória. No gênero a dramática apenas os personagens se manifestam e dialogam sem a necessidade de um narrador. É claro que essa teoria não tem eficácia em todos os casos, então é claro que há exceções. Na acepção adjetiva se trata de traços estilísticos e demonstra que mesmo se o texto pertencer à dramática o seu traço estilístico pode ser lírico, como em algumas peças de Garcia Lorca. Então independente do gênero que for, o seu traço